"O governo brasileiro tem acompanhado desde o início os processos de salvaguardas da UE, afirmando em várias ocasiões sua posição contra o pedido", afirmaram os ministérios da Economia e de Relações Exteriores do Brasil em comunicado conjunto.
A UE iniciou em março de 2018 a avaliação sobre a imposição dessas salvaguardas, que foram provisoriamente impostas em junho daquele ano.
O governo brasileiro lembrou que a intenção de aplicar as medidas definitivamente foi notificada pela UE à Organização Mundial do Comércio (OMC) em 4 de janeiro, e que o prazo vai até junho de 2021.
O mercado europeu foi o destino de 18,1% das exportações brasileiras de aço em 2017. Das sete cotas impostas, a que mais prejudica o Brasil é a de laminados quentes de aço inoxidável.
No ano passado, os Estados Unidos sobretaxaram as importações de aço de outros países. Após gestões do governo, o aço brasileiro ficou fora da medida.