Por anos, os fãs do filme debatem sobre qual seria o lado mais forte, parecendo algo fútil e sem importância alguma. Entretanto, na vida real também existem analogias.
Isso porque nosso Universo também possui tanto um lado escuro quanto um lado claro. O lado claro é composto por tudo que é visível, além de interagir com a radiação, estrelas, quasares, planetas, entre outros. Já o lado escuro, teoricamente, é composto por matéria e energia escura.
A grande evidência até o momento pode ser o fato de que as observações da taxa de expansão do Universo, também chamado de Hubble, estão se tornando inconsistentes, mesmo com as diferentes técnicas para medir a taxa de expansão, segundo o portal Mother Nature Network.
Se medirmos a taxa de expansão diretamente pela velocidade dos objetos distantes como a supernova que está se movendo em um sentido contrário ao nosso, então podemos começar com uma taxa de aproximadamente 73,2 km/s por megaparsec (megaparsec se refere a 3,26 milhões de anos-luz de distância), contudo, essa taxa pode cair para 67 e 68 km/s por megaparsec, dependendo da forma de cálculo.
Isso não soaria como uma grande diferença, entretanto, ela é grande quando falamos sobre o Universo. Caso os cientistas não encontrem soluções para essas diferentes medidas, isso poderia significar que nossas teorias sobre o Universo precisam ser reinicializadas.
Segundo Lloyd Knox, especialista da Universidade da Califórnia, declarou à Scientific American, essa reinicialização expandiria a extensão do lado escuro do Universo.
Knox acredita que esse fato esteja levando à descoberta para um novo ingrediente no "setor escuro", referindo-se como um "turbo escuro", para descrever a aceleração da expansão do universo em certas condições, como as condições apresentadas durante anos após o Big Bang, quando o Universo era uma grande bola de plasma.
Há a possibilidade de que o turbo escuro seja apenas outra forma da energia escura, que é utilizada para descrever como o Universo está expandindo rapidamente.
Ou seja, a energia escura é o caminho mais difícil, o que não seria surpresa alguma. O lado claro do universo possui muito tipos diferentes de partículas e forças, por isso, o lado escuro pode apresentar elementos complexos, afirma Knox.