"As sanções que nós [a União Europeia] impusemos são sanções aprovadas para causar danos a indivíduos, mas não à economia venezuelana", destacou o ministro.
"Há uma diferença entre as sanções aprovadas pela União Europeia e, por exemplo, as recentes sanções aprovadas pelo governo americano. Para nós, o que faz sentido é impor sanções a indivíduos e não à população", acrescentou o ministro português.
Augusto Santos Silva também afirmou que o impasse do "duplo governo" na Venezuela precisa terminar o quanto antes.
"Achamos que temos que resolver esse impasse assim que pudermos. Um grupo de contato internacional se baseia nesse objetivo, para criar condições para que um processo eleitoral possa começar… no qual qualquer um que deseje concorrer pode fazê-lo", disse ele.
A Venezuela vem sofrendo anos de crise econômica e política depois que o mercado global de petróleo caiu em 2014, levando milhões a fugir de suas casas para países vizinhos.