Segundo o chefe da divisão para assuntos internos da polícia de Papua, Jannus P. Siregar, a cobra foi usada para intimidar o suspeito e obriga-lo a confessar o crime.
Os policiais envolvidos no incidente estão sendo investigados por violações éticas, declarou o porta-voz da polícia de Papua, Ahmad Mustofa Kamal. "Nós pedimos desculpa pelo incidente", disse ele na sexta-feira (8), segundo kompas.com.
"Nós tomamos medidas contra os oficiais que mostraram uma conduta incorreta. Mudamo-los para outros lugares", anunciou o chefe da polícia de Papua, Tonny Ananda Swadaya, prometendo que os seus subordinados iam trabalhar mais profissionalmente.
O vídeo provocou uma grande onda de crítica entre os cidadãos.
"Levando em consideração o contesto de perseguição em Papua, essa tortura tem traços do racismo", escreveu a advogada.
Entretanto, alguns habitantes locais apoiaram as ações dos policiais.
Hengki Heselo, líder da administração local, disse que a comunidade apoia as medidas severas dos policiais destinadas a reduzir o número de crimes, inclusive o uso de cobras para ameaçar suspeitos.