Na última segunda-feira, Williamson disse que após a conclusão do Brexit (saída dos britânicos da União Europeia) o Reino Unido deve "reforçar nossa presença global e aumentar a letalidade de suas armas".
O ministro britânico também declarou que o Reino Unido estará "pronto para agir" e intervirá com "poder duro" contra a Rússia, a China e outras nações ou agentes que possam atentar contra interesses nacionais.
"O tom militarista geral do discurso do chefe da entidade militar não pode deixar de dizer que as intenções de 'mostrar força', 'aumentar a letalidade de suas Forças Armadas' não estão ligadas às tarefas de garantir a segurança do Reino Unido", disse o representante da embaixada russa.
O oficial da Rússia enfatizou ainda que, dessa forma, Londres procura promover seus interesses no mundo com base na força militar.
Ele acrescentou que "esta linha não é muito esclarecedora, ela enfraquece a imagem do Reino Unido na arena internacional, que já foi gravemente prejudicada pelas agressões no Iraque, na Líbia e em outros países".
De acordo com outros representantes da embaixada russa em Londres, o tom bélico do ministro britânico, posicionando a Rússia como um "agressor", integra uma estratégia para tentar conseguir um aumento no orçamento para a defesa.