Exposto esqueleto de crocodilo que habitava a Patagônia há 70 milhões de anos (VÍDEO)

Após muitos anos de trabalho, o esqueleto quase completo do Barrosasuchus neuquenianus, um crocodilo argentino que habitou a Patagônia há 70 milhões de anos, foi finalmente apresentado.
Sputnik

O fóssil foi encontrado em 2001 na Serra de Barrosa, no centro de Neuquén (Argentina), e o trabalho todo foi realizado por um grupo de pesquisadores do Conselho Nacional de Pesquisa Científica e Técnica da Argentina (Cocinet).

A equipe do paleontólogo Rodolfo Coria teve a tarefa de limpar, classificar e estudar o esqueleto, que está praticamente completo.

"Só nos falta a cauda […] Foi um achado excepcional. É muito raro encontrar esqueletos completos de vertebrados fósseis", explicou Coria ao jornal Clarín, adicionando que até o crânio está inteiro.

Com 2,5 metros de comprimento, o Barrosasuchus neuquenianus, que viveu durante o período Cretáceo tardio, permitirá que os cientistas conheçam a anatomia do resto dos crocodilos da época e poderão dessa forma a comparar com a dos atuais, cujas características fisiológicas pouco mudaram durante todos estes milhões de anos.

​Apresentaram um crocodilo de 2 metros e de 70 milhões de anos. Trata-se do Barrosasuchus neuquenianus, que habitou a cidade argentina de Plaza Huincul

"É muito parecido com os crocodilos de hoje, pois são animais que têm sido muito conservadores em seus planos corporais, apesar de pertencer a outra família, a Peirosauridae [….] É típica e com uma presença muito boa no período Cretáceo sul-americano", explicou o paleontólogo.

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