"Discutiram-se várias opções do que pode ser feito após a saída dos EUA da Síria. […] Parece que a melhor variante de resolução do problema seria um diálogo entre Damasco e os curdos, que são parte integrante da nação síria e que terão que morar na Síria unida", declarou Vershinin.
Além disso, Vershinin declarou que "não haverá nenhum cessar-fogo em Idlib entre o governo sírio e os terroristas", pois estes representam uma ameaça para todos. Segundo ele, os terroristas continuam sendo alvos potenciais a atingir.
"Não é possível falar que podemos nos reconciliar com os terroristas da Frente al-Nusra [grupo terrorista proibido na Rússia e em vários outros países] e de outras organizações parecidas", anunciou Vershinin.
Ele ressaltou também que o chamado grupo de garantidores da paz de Astana — Rússia, Turquia e Irã — continuará combatendo o terrorismo e, no mesmo tempo, pensando em como não prejudicar a população civil.
O conflito armado na Síria começou em 2011. A coalizão internacional liderada pelos EUA atua desde 2014 no Iraque e na Síria com o alegado objetivo de derrotar o grupo terrorista Daesh, o autoproclamado Estado Islâmico. No entanto, as ações na Síria são realizadas sem a autorização das autoridades locais ou do Conselho de Segurança da ONU.