Administração Trump de permanecerem na Síria, informou o jornal The Washington Post, citando altos funcionários americanos e europeus.
As autoridades americanas pediram que os países da coalizão internacional, incluindo a Alemanha, que não tem tropas na Síria, formassem forças de observação para patrulhar "a zona segura" de 20 milhas (32,2 quilômetros) perto da fronteira sírio-turca, separando a Turquia e os curdos sírios, cujas milícias são consideradas terroristas por Ancara.
De acordo com militares, legisladores e altos funcionários americanos, essa decisão europeia se manterá caso o presidente dos EUA, Donald Trump, não mude seus planos de retirada das tropas americanas da Síria.
O jornal sublinha que a recusa dos países europeus de permanecerem na Síria está ligada ao fracasso da Administração Trump de chegar a um acordo com a Turquia para que Ancara não ataque as Forças Democráticas da Síria (SDF) lideradas pelos curdos sírios.
Em dezembro de 2018, Donald Trump anunciou decisão de retirar 2.000 militares estadunidenses da Síria e declarou a vitória sobre o Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) na Síria.
Posteriormente, a porta-voz da Casa Branca afirmou que os EUA iniciaram a retirada das forças da Síria, observando que isso não significaria "o fim da luta da coalizão internacional liderada pelos EUA contra o Daesh".