"Se a Europa aceitar a instalação de novos mísseis americanos em seu território neste ambiente estratégico, ela assinaria um pacto suicida", declarou a líder do partido alemão Movimento dos Direitos Civis Solidariedade.
Em meio à retórica de guerra no Ocidente, o presidente russo Vladmir Putin "apenas reintroduziu um princípio de realidade e clareza" com suas advertências, considera Zepp-LaRouche.
Para Zepp-LaRouche, a cooperação com a Rússia criaria "uma nova arquitetura de segurança", que deveria constituir a base sobre a qual a Europa desenvolve a sua cooperação com os EUA.
Durante seu discurso anual ao parlamento, realizado na quarta-feira (20), o líder russo alertou que Moscou seria forçada a dar uma resposta à altura se Washington, após a sua planejada retirada do Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário (INF), implantar mísseis na Europa. Putin também destacou que a Rússia protegeria seu território de ameaças externas, tendo também como alvo os centros de tomada de decisão sobre o uso desses mísseis.
Washington tem alegado que o alcance do míssil 9M729 russo viola os limites do tratado, mas Moscou negou as alegações, enfatizando que elas são infundadas. Por seu turno, a Rússia apontou que os sistemas de defesa dos EUA na Europa estavam equipados com lançadores capazes de disparar mísseis de cruzeiro a distâncias proibidas pelo Tratado INF.