O processo foi atrasado por várias horas devido à necessidade de averiguar todos os sistemas. Inicialmente, o pouso estava previsto para outubro do ano passado, mas verificou-se que a superfície do asteroide era muito mais rochosa do que o esperado, podendo danificar ou até destruir a sonda no momento da aterrissagem.
Dessa forma, os cientistas precisaram de mais tempo para procurar um local seguro para realizar a descida. Agora a sonda deve ficar em um terreno relativamente plano com um diâmetro de 6 metros. Até o final do ano, a sonda Hayabusa-2, que foi lançada em 2014, deve coletar ao menos três amostras da superfície do asteroide e depois entregá-las ao nosso planeta.
O asteroide Ryugu, que possui cerca de 900 metros de diâmetro, está a 340 milhões de quilômetros do nosso planeta. A órbita de Ryugu passa perto das órbitas da Terra e de Marte, o que dá aos cientistas a esperança de que vestígios de água e matéria orgânica possam ser encontrados em sua superfície.
Em 2010, uma missão semelhante a essa, no asteroide Itokawa, foi realizada pela sonda antecessora Hayabusa.