Ministro venezuelano: oposição planejava 'assassinar todas as pessoas' na fronteira

O ministro da Comunicação e Informação da Venezuela, Jorge Rodríguez, acredita que a oposição tenha planejado assassinar as pessoas que passariam pela ponte Simón Bolívar, no estado de Táchira, após a entrada da ajuda humanitária ao longo da fronteira entre Colômbia e Venezuela.
Sputnik

Em comentário à Sputnik Mundo, Rodríguez revelou o plano da oposição e afirmou que graças ao presidente venezuelano, Nicolás Maduro, o atentado foi evitado.

"A primeira operação de falso positivo (proposital) foi apreender dois terroristas, roubar um tanque, atravessar a ponte Simón Bolívar e atropelar quem estivesse no caminho, assassinar e depois dizer que foi a Guarda Nacional, que foi o governo de Nicolás Maduro […], porque a intenção era assassinar todas as pessoas que diariamente cruzam a ponte em uma operação já planejada", declarou o ministro em coletiva de imprensa no Palácio de Miraflores, seda da Presidência venezuelana, em Caracas.

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Rodríguez destacou que o governo já sabia com antecedência o que a oposição estava planejando, então um dia antes o presidente Maduro ordenou o fechamento das pontes fronteiriças com a Colômbia.

"Felizmente, o presidente Nicolás Maduro decidiu fechar as pontes, talvez você esteja vivo ou viva porque o presidente Maduro fechou a ponte Simón Bolívar", acrescentou.

Entretanto, o ministro prestou atenção ao fato de que os caminhões foram queimados pela mesma oposição e assegurou que não havia ajuda humanitária dentro deles.

"Há sinais de que nesses caminhões não havia nada, estando predestinados a serem queimados", indicou.

Assim, Rodríguez mais uma vez reiterou que a ajuda humanitária era um plano para atacar o país latino-americano.

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"Com a política de Juan Guaidó (autoproclamado presidente interino do país) tudo já está claro, toda essa ajuda humanitária é só uma agressão contra a Venezuela", enfatizou.

Tentativas de levar ajuda para a Venezuela ocasionaram confrontos no sábado (23), entre militares venezuelanos e manifestantes, para que os caminhões carregados de ajuda humanitária não cruzassem a fronteira do país sem permissão.

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, acredita que as entregas de ajuda humanitária são uma manobra para derrubar seu governo.

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