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Fé, homenagens e a história da batata: o 2º dia da Série A do carnaval carioca na Sapucaí

Seis escolas marcharam sob chuva fraca na esperança de conseguir uma vaga no Grupo Especial do ano que vem.
Sputnik

A Império da Tijuca desfilou contando do Vale do Café e surpreendeu a plateia com a comissão de frente. Interpretando escravos dos cafezais, os bailarinos arrancavam a pele falsa das mulheres, representando a libertação do corpo negro. Já a Porto da Pedra cantou a história do ator Antônio Pitanga. O desfile contou com a participação ilustre de vários amigos do homenageado, como Camila Pitanga, Zezé Motta e Milton Gonçalves.

Escolas da Série A do carnaval carioca brilham no 2º dia de desfiles na Sapucaí
A chuva fraca que caía sobre o desfile pareceu combinada com o enredo da Estácio de Sá, que este ano trouxe à avenida o tema "A fé que emerge das águas". A escola apostou em contar a história do Cristo Negro do Panamá, escultura de madeira encontrada por pescadores no litoral de Portobelo, no país que divide a América Latina. A miss Panamá 2018, Rosa Montezuma, foi uma das estrelas da noite.

Renascer de Jacarepaguá e Unidos de Bangu representaram a superação na avenida. As duas escolas sofreram com a falta de verbas para produção do desfile. No caso da primeira, a homenageada foi Iemanjá, usada também como fio condutor de um desfile com forte inspiração nas religiões de matriz africana. A escola de Bangu, porém, trouxe o samba "Do Ventre da Terra, raízes para o mundo", sobre a história da batata.

O encerramento da noite foi responsabilidade da Acadêmicos do Cubango, escola de Niterói que este ano falou sobre objetos em que as pessoas depositam a fé.

 

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