Uma equipe de cientistas liderada por Abdelrhman Mohamed, da Universidade Estadual de Washington (EUA), descobriu que nos poços quentes do parque, com temperaturas entre 43 e 93 graus Celsius, habitava este organismo pouco conhecido. O resultado completo do estudo foi publicado recentemente na revista científica Journal of Power Sources.
Durante a pesquisa de campo, realizada em agosto do ano passado, os especialistas deixaram eletrodos inseridos na borda da água desses poços para analisá-los 32 dias depois.
De acordo com os cientistas, essa incrível bactéria pode contribuir para resolver problemas como a poluição ambiental ou ajudar no desenvolvimento de energia sustentável.
Esses organismos têm a capacidade de converter poluentes tóxicos em substâncias menos nocivas, gerando eletricidade no processo.
"Já que essas bactérias passam seus elétrons para metais ou outras superfícies sólidas, elas podem produzir um fluxo de eletricidade que pode ser usado para aplicações de baixa potência", disse o pesquisador Haluk Beyenal.