O parlamentar venezuelano de oposição e auto-intitulado "presidente interino" Juan Guaidó disse que "todas as opções" permanecem na mesa para forçar o governo de Maduro a renunciar.
"Nós tentamos de tudo na Venezuela. Literalmente. E sempre dentro dos limites da não-violência: através de protestos pacíficos, exercendo nossos direitos, através de insistência. Mas também há uma sensação de frustração", disse Guaido ao jornal El Pais, em uma entrevista publicada nesta quinta-feira.
"Então, para nós, o mais responsável é a discussão de todas as opções", disse Guaidó.
As declarações da oposição ecoaram as feitas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que indicou que "todas as opções" permaneceram na resolução da crise venezuelana, e que Caracas assumiu como possível uso da força militar para derrubar o governo de Maduro.
Guaidó, se declarou presidente interino no final de janeiro e foi imediatamente reconhecido pelos EUA, Canadá e muitos dos aliados latino-americanos e europeus de Washington. O governo venezuelano descreveu a ação da oposição como uma tentativa de golpe de Estado. Rússia, China, Bolívia, Cuba, Irã, Síria e cerca de uma dúzia de outros países não reconheceram Guaidó.