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Após União Europeia e China, Brasil e México decidem proibir voos com Boiengs 737 MAX

Brasil e México se juntaram a outros 40 países que decidiram banir temporariariamente as aeronaves 737 MAX da Boeing, após acidente na Etiópia que deixou 157 mortos. A queda da aeronave foi a segunda do tipo em menos de 5 meses com o mesmo modelo.
Sputnik

"Após a queda de dois aviões Boeing 737-8 e devido às semelhanças entre esses dois casos, decidimos suspender o uso comercial do Boeing 737-8 por empresas brasileiras como medida preventiva", disse a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) em um comunicado na quarta-feira.

Decisão semelhante foi divulgada pela Direção Geral da Aeronáutica Civil (DGAC) do México, que introduziu a proibição dos modelos 8 e 9 do Boeing 737 MAX.

"O Estado mexicano decidiu suspender todas as operações dos aviões Boeing MAX 8 e MAX 9 em voos domésticos e internacionais até o próximo aviso", disse a DGAC em um comunicado, citado pela agência de notícias Financiero.

Boeing 737 da Ethiopian Airlines cai durante voo a Nairóbi com 157 pessoas a bordo
Ambas as agências acrescentaram que a proibição permanecerá em vigor até que medidas que garantam a segurança dos 737 MAX tenham sido tomadas. Elas se juntam a outras 40 nações — incluindo todas as 28 integrantes da União Europeia e a China — a tomarem medida semelhante.

O acidente fatal ocorreu no domingo. O avião caiu logo após decolar de Addis Abeba. Todas as 157 pessoas a bordo do avião da Ethiopian Airlines morreram no acidente, o segundo do tipo envolvendo o mesmo modelo do avião nos últimos cinco meses. No final de outubro, um Boeing 737 MAX 8 da companhia aérea Indonesian Lion Air mergulhou no mar de Java pouco depois da decolagem, matando 189 pessoas.

No Brasil, apenas a Gol opera Boeings 737 MAX em rotas para os Estados Unidos, América do Sul e Caribe, preferencialmente. A empresa se antecipou à proibição da ANAC e anunciou ainda na segunda-feira que estava suspendendo os voos com o modelo por tempo indeterminado.

Segundo a Boeing, 350 aeronaves do modelo são operadas por cerca de 50 empresas no mundo.

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