As tensões entre duas potências asiáticas nucleares têm escalado no último mês após o ataque de aviões da Força Aérea indiana contra o grupo terrorista Jaish-e-Mohammed no território paquistanês, na Caxemira. Esse incidente causou confrontos no espaço aéreo, bem como tiroteios de armas ligeiras e artilharia ao longo da linha de controlo da fronteira.
"Durante a coletiva de imprensa [de 28 de fevereiro], foi transmitida uma mensagem clara e firme em relação à postura operacional da Marinha para prevenir, deter e derrotar qualquer incidente da parte do Paquistão no domínio marítimo", acrescentou o comunicado.
O Ministério da Defesa não esclareceu que "submarinos nucleares" foram posicionados. A Marinha indiana tem atualmente dois tipos de submarinos nucleares em serviço, inclusive o Chakra (Akula II), submarino de ataque adquirido em leasing à Rússia, e o NS Arihant, submarino de produção indiana capaz de lançar mais de 12 mísseis balísticos. A Marinha possui também 14 submarinos diesel-elétricos.
Neste domingo de manhã, a agência Reuters comunicou, citando diplomatas ocidentais, que a Índia e o Paquistão teriam se ameaçado mutuamente de usar mísseis e que apenas a intervenção dos EUA ajudou a acalmar as partes.
Ainda antes, a Marinha do Paquistão divulgou um vídeo de alegados submarinos indianos que teriam tentado entrar nas águas paquistanesas.