"Estou também fico feliz de anunciar que, após 20 anos de conversas, estamos finalizando o Acordo de Salvaguardas em Tecnologia, que possibilitará a companhias dos EUA realizar lançamentos espaciais a partir do Brasil", disse Trump.
De acordo com o anfitrião desta tarde, no que diz respeito à crise venezuelana, na qual o Brasil tem tido um papel importante, segundo ele, todas as opções seguem sobre a mesa e algo precisa ser feito para pôr um fim na atual situação do país sul-americano, cujo governo seria liderado por um fantoche [Nicolás Maduro] da administração cubana.
Como já havia afirmado mais cedo, o líder norte-americano reiterou seu apoio a uma possível entrada do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), seja como um membro ou um grande aliado.
"Hoje, Estados Unidos e Brasil são as duas maiores democracias e economias do Hemisfério Ocidental. E temos uma chance histórica real de forjar laços ainda mais fortes entre nossas duas grandes nações", afirmou Trump, que também sublinhou o comprometimento dos dois países em reduzir as barreiras comerciais.
"Seguimos firmemente dedicados a equilibrar as contas públicas e transformar a área de negócios. O apoio americano ao ingresso do Brasil na OCDE será entendido como um gesto de reconhecimento que marcará ainda mais a união que buscamos."
Segundo o presidente brasileiro, entre as prioridades atuais estaria o lançamento de um fórum de energia com ênfase em óleo, gases e outras fontes, enquanto a recente decisão de suspender a necessidade de vistos para cidadãos norte-americanos deve estimular o turismo e os negócios bilaterais.
"Na vertente da defesa e da cooperação espacial, assinamos o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas, o que viabilizará o centro de lançamentos de Alcântara", destacou. "A cooperação militar também tem se ampliado, na busca de parcerias em sistemas de defesa. As atividades de ciência, tecnologia e inovação podem ocupar espaço cada vez maior em nosso relacionamento."
Perguntado sobre um possível apoio do Brasil a uma eventual invasão à Venezuela, Bolsonaro se esquivou, dizendo que há questões que deixam de ser estratégicas se forem divulgadas.
O presidente brasileiro, que está nos EUA desde o último domingo, retorna ao Brasil na noite desta terça-feira.