O acordo foi assinado no domingo (24) em Mascate e concede acesso dos navios dos EUA, incluindo porta-aviões, aos portos de Salalá e Ducme, localizado a 500 quilômetros do estreito de Ormuz, pelo qual passam 30% do tráfego de petróleo bruto do mundo.
A Embaixada dos EUA em Omã elogiou o acordo, assinalando que este "reafirma o compromisso de ambos os países de promover os objetivos mútuos de segurança".
O funcionário mencionou a preocupação dos EUA com o Irã e com o aumento da qualidade e quantidade das suas armas. Segundo ele, o acordo alcançado expandiu significativamente as opções militares dos EUA em caso de crise.
Além dos esforços dos EUA de enquadrar o Irã, o acordo ajudará Washington na competição global por influência com Pequim, já que a China anteriormente planejava investir bilhões de dólares no desenvolvimento comercial dos portos omanis.
Os EUA já têm muitas bases militares em redor do golfo Pérsico, inclusive no Qatar, que hospeda a maior infraestrutura militar americana no Oriente Médio.
O Irã ameaçou por várias vezes fechar o estreito de Ormuz se os EUA ou seus aliados tentarem impedir a exportação do petróleo iraniano.