O empresário foi solto no mês passado sob fiança após 108 dias de custódia. Nesta quarta-feira, Ghosn foi preso na casa dele. Os investigadores suspeitam de desvio de US$ 34 milhões pagos a uma concessionária da Nissan em Omã, operada por um dos conhecidos de Ghosn.
Parte do dinheiro foi supostamente usada para adquirir um iate. Segundo investigações, o dinheiro veio de um fundo de reserva da Nissan, que o executivo foi autorizado a usar a seu critério.
A montadora francesa Renault não revelou detalhes, mas a mídia local sugere pagamentos ilegais a um distribuidor em Omã. Parte dos pagamentos foram supostamente transferidos para uma empresa no Líbano controlada por associados de Ghosn.
Renault informou aos promotores, em outras ocasiões, que o dinheiro da empresa foi desviado para cobrir os custos do casamento de Ghosn no Palácio de Versalhes em 2016.
A Renault também disse que uma investigação conjunta com a japonesa Nissan Motor revelou que as despesas questionáveis foram cobradas da holding Renault-Nissan na Holanda a partir de 2010, enquanto Ghosn estava no comando, informou Agência Brasil.