Segundo a mídia The Seattle Times, os pilotos da Força Aérea dos EUA se recusaram a pilotar estas aeronaves por motivos de segurança.
A presença de instrumentos e escombros dentro de uma aeronave pode corresponder a um grave perigo, isso porque os objetos podem se mover durante o voo, causando curto-circuito ou danificando o sistema.
O problema ocorre devido aos planos da Boeing de despedir aproximadamente 1.000 inspetores, ressaltando que naquela ocasião a Força Aérea dos EUA anunciou que não aceitaria mais aeronaves da Boeing até que os problemas fossem resolvidos.
Para piorar a situação da empresa, no dia 23 de março, o fato se repetiu, ou seja, novamente foram encontrados destroços dentro de uma seção de um avião KC-46A, que foi selado durante o processo de fabricação.
A revista norte-americana Popular Mechanics destacou que estes problemas são um indício da atitude negligente feita durante a fabricação das aeronaves, destacando ainda que a situação não é nada animadora para a empresa.
A inclusão dos novos aviões-tanque KC-46A, baseados nos aviões comerciais Boeing 767, estava repleta de contratempos, consequentemente, as primeiras unidades foram entregues à Força Aérea dos EUA com dois anos de atraso, além de exceder custo em US$ 3 milhões.
Vale observar que a primeira vez que os aviões da Boeing apresentaram instrumentos, destroços e resíduos deixados para trás durante o processo de fabricação foi no dia 1° de março.