"Violação irracional de procedimentos na desprestigiada OEA ao aceitar, por decisão imposta pelos EUA, um suposto representante de um Estado-membro que não a pediu e que solicitou saída da organização. É uma intromissão inaceitável nos assuntos internos da Venezuela", sublinhou Rodríguez em um tweet.
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, qualificou a decisão da organização como "violação criminosa e desenfreada do direito internacional e da Carta da OEA".
Por sua vez, o Ministério das Relações Exteriores da Venezuela, além de ter anunciado a intenção de Caracas de se retirar da OEA em 27 de abril de 2019, criticou o movimento da organização como "manipulação grosseira, chantagem e pressão sobre os Estados-membros da OEA" para ajudar a pôr em prática os planos de Washington.
A crise política, que o país bolivariano enfrenta, agravou-se depois que Guaidó se declarou presidente interino do país, sendo apoiado pelos EUA, pelo Brasil e por muitos outros países. Rússia, China, Cuba, Bolívia, Turquia e outras nações expressaram apoio a Maduro como o único presidente legítimo da Venezuela.