Mais de 60 países vão enviar delegações para o evento que acontecerá no dia 23 de abril na cidade de Qingdao. Segundo o Ministério da Defesa Nacional da China, entre os convidados que possivelmente enviarão navios estão Japão, Filipinas, Índia, Coreia do Sul, França e Rússia.
Em abril de 2009, a Marinha dos EUA enviou o destróier Fitzgerald para participar do desfile.
As relações militares entre os dois países vão continuar estabilizando a situação entre as partes, mas isso não significa que militares norte-americanos apoiarão os chineses, que vêm se fortalecendo mais e mais, disse Ni.
Analistas chineses indicaram também ao jornal que não é uma surpresa que os EUA tenham recusado o convite da China de participar do desfile, pois se trata da política norte-americana quando à China nos últimos anos.
O analista observou que "os intercâmbios militares irão beneficiar ambos os lados, uma vez que aumentarão a compreensão e evitarão julgamentos errados. Ao reduzir a interação com a China, os EUA estão eliminando as oportunidades de conhecer a Marinha chinesa".
Se o Departamento de Estado norte-americano impedir que os navios de guerra dos EUA participem do desfile chinês, a China não se surpreenderá como algumas pessoas nos EUA que ainda mantêm de pé uma mentalidade de Guerra Fria, encaixando a nação chinesa na lista de inimigos imaginários. Essa maneira de pensar é prejudicial para as relações entre a China e os EUA, concluiu o especialista.