"As Colinas de Golã são parte integrante do território sírio. Temos o direito de reaver essas terras a qualquer momento e de qualquer maneira que considerarmos apropriado. Na minha opinião, a única linguagem que Israel compreende é a linguagem da força e da resistência. Israel sairá dos territórios árabes apenas sob pressão das forças de resistência", disse Saleh.
"Estamos agora em guerra com Israel, e temos esse direito porque Israel não reconhece as resoluções internacionais e as resoluções do Conselho da Segurança da ONU, e os EUA apoiam Israel nesse aspecto, temos o direito de reaver as Colinas de Golã da forma mais apropriada para nós, incluindo a guerra ou a resistência popular. É um direito nosso, garantido por resoluções internacionais", adicionou ele.
O ministro das Relações Exteriores da Síria, Walid Muallem, disse em 4 de abril que a Síria não descarta uma solução militar para as Colinas de Golã ocupadas, mas que agora a prioridade da Síria é a luta contra o terrorismo. Recentemente, em uma reunião com o primeiro-ministro israelense, o presidente dos EUA, Donald Trump, assinou uma declaração reconhecendo a soberania de Israel sobre as Colinas de Golã.
Como resultado da Guerra dos Seis Dias de 1967, Israel ocupou as Colinas de Golã (pertencentes então à Síria) e anexou unilateralmente este território em 1981.A soberania deste território continua sendo o principal objeto de conflito entre Israel e a Síria, tendo havido tentativas de resolvê-lo ainda antes do início da guerra civil na Síria.