Mais cedo, a edição americana publicou um artigo que reconhece a impotência dos EUA de lutar pela região ártica. Entre os pontos fracos, a revista destacou a falta de orçamento, a ausência de uma frota de quebra-gelos e o equipamento e preparação insuficientes dos militares americanos.
Em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, o diretor do Instituto de Estudos Políticos Aplicados russo, Grigory Dobromelov, comentou as razões de tal desenvolvimento da situação.
"Ademais, os Estados Unidos não possuem a frota de quebra-gelos necessária, o que levou ao cancelamento de treinamentos — havia o perigo que os navios simplesmente ficassem presos no gelo. [Nesse caso] teriam que pedir [ajuda] ao lado russo, envolver quebra-gelos russos para os acompanhar."
Nessa conexão, o especialista sublinhou que isso "seria realmente muito estranho — conduzir exercícios antirrussos e pedir ajuda a quebra-gelos russos".
"Os Estados Unidos também têm bastantes projetos relacionados ao óleo de xisto e ao gás de xisto e, portanto, o Ártico não é uma prioridade para os Estados Unidos nas condições atuais", concluiu.