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Governo diz que Petrobras não irá sofrer interferência política

O porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barro, declarou nesta sexta-feira (12) o governo não interfirá na política de preços da Petrobras.
Sputnik

Segundo ele, o presidente Jair Bolsonaro recomendou o adiamento do reajuste no preço do óleo diesel para entender aspectos técnicos da decisão da Petrobras. 

"Por princípio, o senhor presidente entende que a Petrobras, uma empresa de capital aberto, sujeita as regras de mercado, não deve sofrer interferência política em sua gestão", afirmou.

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"No entanto, em face do impacto sobre a população do ajuste anunciado, cerca de 5,7%, ele recomendou a aguardar a implantação, e convidou ministros ligados a área, e uma equipe técnica da Petrobras, para comparecerem ao Palácio do Planalto, na próxima terça-feira, com o intuito de discutir os aspectos técnicos da decisão", acrescentou o porta-voz. 

A Petrobras anunciou na última quinta-feira um reajuste de 5,7% do diesel nas refinarias, mas a medida foi suspensa hoje pela direção da empresa. 

O Ministério de Minas e Energia, por sua vez, afirmou que está trabalhando em conjunto com outros órgãos para buscar soluções estruturantes na questão dos preços de combustíveis, mas sem qualquer incidência sobre a liberdade econômica da Petrobras. 

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