Mídia estatal da Turquia compara características dos caças Su-57 e F-35

A agência estatal turca Anadolu publicou um infográfico em que comparou as características dos caças norte-americano F-35 e russo Su-57.
Sputnik

Anteriormente, o chanceler turco, Mevlut Cavusoglu, afirmou que Ancara encontrará um substituto para o caça F-35, caso os EUA se recusarem a entregá-los.

EUA: Turquia precisa escolher entre S-400 russos e F-35 americanos
De acordo com o infográfico da Anadolu, o Su-57 supera o F-35 em termos de velocidade máxima (2.600 km/h contra 1.930 km/h), duração de voo máxima (5,8 horas contra 2,36 horas), carga útil máxima (10 toneladas contra 8,16 toneladas) e no peso máximo à decolagem (35,480 toneladas contra 31,751 toneladas).

Entre as características únicas do Su-57 a mídia turca destaca a capacidade de efetuar decolagem e pouso em distâncias curtas, o voo a velocidades supersônicas sem pós-combustão e a alta capacidade de manobra.

Enquanto isso, a matéria aponta para a existência de uma versão do F-35 capaz de efetuar decolagem e pouso vertical. Além disso, a agência menciona a capacidade do caça norte-americano de coordenar as ações de um grupo de aviões na zona do adversário.

Que benefícios obteria China da aquisição do Su-57?
A Turquia pretende comprar ao menos 100 caças F-35 Lightning II no âmbito do programa multinacional de desenvolvimento do F-35, liderado pelos EUA, ao que Ancara aderiu em 2002. Anteriormente, o Congresso dos EUA anunciou sobre a possibilidade de suspender a entrega dos caças para a Turquia devido aos planos de Ancara de adquirir os sistemas russas de defesa antiaérea S-400.

O F-35 é um caça-bombardeiro de quinta geração. O programa de criação do caça custou aos EUA aproximadamente US$ 1,5 trilhões, sendo o mais caro na história de produção de armamentos. Além dos EUA, o caça está em serviço de vários aliados americanos.

O Su-57 é o caça russo de quinta geração. Pela primeira vez, a aeronave levantou voo em 2010. Prevê-se que o primeiro lote de 12 caças entre em serviço da Rússia em 2019.

Comentar