Facebook bane grupos britânicos de extrema-direita: 'Proclamam missão violenta ou odiosa'

A decisão argumentou que a ação foi motivada pela "política de indivíduos e organizações perigosas".
Sputnik

Além do Partido Nacional Britânico (BNP), da Liga de Defesa Inglesa (EDL) e da Grã-Bretanha Primeiro, várias pessoas também tiveram suas contas removidas, incluindo o ex-presidente do BNP Nick Griffin, o líder da Grã-Bretanha Primeiro, Paul Golding e a ex-vice-líder Jayda Fransen; Paul Ray, da EDL, o ativista de direita Jim Dowson, o líder da Frente Nacional, Tony Martin e ex-porta-voz do Ação Nacional Jack Renshaw.

Facebook amplia proibição de discurso de ódio para enquadrar 'nacionalistas brancos'
O Facebook explicou a proibição, referindo-se às suas diretrizes:

"Indivíduos e organizações que espalham ódio, atacam ou pedem a exclusão de outros com base em quem eles são, não têm lugar no Facebook (…) Banimos aqueles que proclamam uma missão violenta ou odiosa ou estão envolvidos em atos de ódio ou violência".

"Os indivíduos e organizações que proibimos hoje violam esta política, e eles não poderão mais ter uma presença no Facebook ou no Instagram. Postagens e outros conteúdos que expressem elogios ou apoio a essas figuras e grupos também serão proibidos. Nosso trabalho contra organizações organizadas de ódio" acrescentou a rede social em um comunicado.

O manifesto do Partido Nacional Britânico exprime opiniões eurocéticas, defende o fim da imigração ilegal e dos refugiados, bem como à lei e às burias da sharia. Também incentiva a tolerância zero "ao comportamento anti-social, à cultura de gangues e ao crime violento".

Facebook derruba páginas e perfis a favor de Bolsonaro que 'divulgavam spam político'
A Liga de Defesa Inglesa e a Grã-Bretanha Primeiro priorizam os interesses e tradições nacionais britânicos, enquanto se opõem à "islamização global" e "se opõem a todas as tendências que ameaçam a integridade da União [do Reino Unido]".

As contas do Facebook e Instagram do fundador da EDL, Tommy Robinson, também foram encerradas no início deste ano, por quebrar repetidamente as políticas dos sites sobre o discurso do ódio, anunciou a rede social.

Comentar