De acordo com o jornalista da Telepolis, Florian Rotzer, os militares israelenses usaram os novos mísseis na semana passada no decurso de um ataque aéreo na província síria de Hama.
Na opinião do autor, Israel vê esses mísseis como uma consequência da implantação dos complexos S-300 russos na Síria, que podem representar ameaça para os caças israelenses.
De acordo com o jornalista, esses mísseis representam a "resposta" de Israel, pois são supostamente capazes de "enganar" as defesas aéreas russas.
Note-se que os mísseis são projetados especialmente para atacar alvos que são bem protegidos por sistemas de defesa antiaérea, bem como para destruir bunkers subterrâneos. Além disso, o míssil porta duas ogivas que podem explodir alternadamente.
Em conclusão, Retzer enfatiza que agora a Rússia terá que mostrar a eficácia dos seus complexos S-400, que, segundo ele, já estão implantados na Síria para proteger as bases russas.
Anteriormente, o comandante das Forças de Defesa de Israel (IDF) afirmou que seus militares não vão hesitar em "eliminar a ameaça" e destruirão os mísseis russos S-300 se a Síria os usar contra caças israelenses.
Na esteira do incidente, Moscou acusou as IDF de usarem deliberadamente a aeronave russa como escudo durante o ataque a alvos na Síria. Tel Aviv rejeitou as acusações, alegando que havia avisado Moscou sobre o ataque aéreo com antecedência.