Para o especialista em defesa, os mísseis foram usados "devido ao perigo" representado pelos sistemas S-300PM-2, em posse da Força de Defesa Aérea da Síria e que foram entregues ao país árabe pela Rússia. O míssil Rampage pode ser utilizado a bordo dos F-15, F-16 e F-35 israelenses e percorrer mais de 140 km a velocidades supersônicas guiado por um sistema GPS.
#Israel Air Force successfully used #Rampage for first time. Due to the danger of #Syria Air Defense Force's S-300PM-2s, #Israel Air Force had to use the rocket to target a rocket/ ballistic missile factory + weapon warehouses of #IRGC proxies in #Masyaf, #Syria on 13/04/2019: https://t.co/4YjD7ySZ5O
— Babak Taghvaee (@BabakTaghvaee) 14 de abril de 2019
A Força Aérea de Israel usou com sucesso o Rampage pela primeira vez. Devido ao perigo dos S-300PM-2 da Força de Defesa Antiaérea da Síria, a Força Aérea de Israel teve que utilizar o foguete para atingir uma fábrica de foguetes/mísseis balísticos + armazéns de armas do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica em Masyaf, Síria, em 13/04/2019
Crucialmente, o míssil foi projetado para atingir alvos de alto valor em longas distâncias, o que significa que pode ser lançado por uma aeronave que pode então retornar a uma distância segura, antes que a defesa antiaérea inimiga tenha chance de responder.
No sábado (13), Israel teria alegadamente realizado ataques aéreos contra uma suposta "fábrica de mísseis" ligada ao Irã na província síria de Hama, destruindo edifícios e ferindo pelo menos três militares sírios. As tropas de defesa antiaérea sírias informaram que interceptaram vários mísseis, que foram lançados do espaço aéreo libanês para evitar uma defesa antiaérea eficaz.
Os ataques israelitas contra a Síria diminuíram no final do ano passado, após a instalação no país de baterias de mísseis de defesa antiaérea S-300 de fabricação russa. A Rússia forneceu à Síria esses sistemas em outubro de 2018 após a derrubada acidental de um avião militar russo Il-20 durante um ataque aéreo israelense na Síria.