José Gabilondo é professor da Faculdade de Direito da Universidade Internacional da Flórida (EUA) e não descarta que a nova medida afetará a economia cubana e dissuadirá as empresas estrangeiras de continuarem a investir na ilha, já que poderá haver uma avalanche de demandas. "Isso significa que pode haver milhares de processos contra investidores em Cuba", disse ele à Sputnik.
"[Eles têm influência] através do processo eleitoral no Congresso, os cubano-americanos estão concentrados na Flórida, um estado eleitoral muito importante", explicou.
Ele diz que o objetivo dos Estados Unidos em Cuba tem sido "por décadas" mudar o governo, embora seja uma política que se tenha alterado durante o mandato do presidente anterior. "Obama realmente deu um passo para trás e isso foi muito significativo", disse ele. Com Donald Trump, "a estratégia está sendo muito imprevisível, não está clara". A maioria dos líderes reluta em assumir riscos, disse ele, mas Trump não segue as regras convencionais.
Gabilondo também apontou que os países que correm risco de ver seus investimentos prejudicados em Cuba são a Espanha e o Canadá, pois são os que mais investem. "Eu acho que eles são os que serão mais prejudicados", concluiu.