Moscou: com novas sanções, EUA tentam mudar curso político de Cuba e Venezuela

© Sputnik / Carlos Herrera / Acessar o banco de imagensParticipantes da manifestação a favor do Presidente da Venezuela Nicolás Maduro
Participantes da manifestação a favor do Presidente da Venezuela Nicolás Maduro - Sputnik Brasil
Nos siga no
A Rússia vai opor-se às sanções ilegais dos EUA contra Cuba e Venezuela e fazer todo o possível para apoiar parceiros estratégicos na região latino-americana, declarou o vice-ministro do MRE russo, Sergei Ryabkov, à Sputnik.

Na quarta-feira (17), os Estados Unidos sancionaram o Banco Central da Venezuela. De acordo com John Bolton, assessor de Segurança Nacional dos EUA, o passo contra a instituição financeira bolivariana deve ser visto como aviso sério pelos outros, incluindo a Rússia, contra o envio de bens militares para Venezuela a fim de ajudar na permanência de Maduro no poder.

No mesmo dia, o secretário de Estado, Mike Pompeo, anunciou anulação de proibição antiga a ações civis de cidadãos norte-americanos contra empresas estrangeiras que usam propriedades confiscadas pelo governo de Cuba desde a revolução de 1959 de Fidel Castro, entrando em vigor a partir do dia 2 de maio.

Elliott Abrams - Sputnik Brasil
Rússia deve 'sair do caminho' em caso de intervenção na Venezuela, diz diplomata dos EUA
A introdução de novas sanções foi justificada pelas acusações contra autoridades cubanas de violação dos direitos humanos, bem como pelo apoio cubano ao presidente venezuelano Nicolás Maduro, que os EUA consideram ilegítimo.

"Estamos preocupados com as ações continuadas dos EUA em relação a governos da região latino-americana. Vemos realização de uma política de imposição, em nossa opinião, de sanção completamente ilegal e outros impactos ilegítimos", afirmou Ryabkov, comentando as recentes medidas de Washington.

Presidente russo, Vladimir Putin, com seu homólogo venezuelano, Nicolás Maduro - Sputnik Brasil
Qual é estratégia da Rússia em relação à Venezuela?
Segundo ele, os Estados Unidos declaram abertamente meta de desmoralizar e enfraquecer Cuba e Venezuela e de "conseguir mudanças no curso político dos países mencionados em conformidade com a vontade de Washington".

"Tudo isso é completamente inaceitável. Vamos resistir. A Venezuela e Cuba são nossos aliados na região, são nossos parceiros estratégicos. Faremos todo o possível para que eles sintam o nosso apoio", reforçou Ryabkov.

Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала