China é capaz de superar os EUA na corrida espacial?

Nesta quarta-feira (24), a China celebra o Dia Nacional do Espaço no país, e aproveita para demonstrar o incrível aperfeiçoamento de suas capacidades, tecnologias, sofisticações e ambições do programa espacial. O gigante asiático já lançou mais foguetes ao espaço do que qualquer outro país.
Sputnik

Recentemente, a Comissão de Revisão Econômica e de Segurança EUA-China publicou um relatório descrevendo a busca chinesa pelo status de potência espacial.

Isso porque, assim como outras potências, a China possui diversos interesses no espaço, principalmente os benefícios do potencial econômico e segurança das capacidades avançadas espaciais. Analistas chineses enfatizam a importância do poder espacial nas operações militares modernas.

Para alcançar objetivos, a China está incorporando elementos espaciais, que englobam satélites de inteligência, reconhecimento e vigilância, como o Sistema de Navegação por Satélite Beidu, em suas operações militares. Além disso, a China desenvolve capacidades antissatélites, lasers, de ataques cibernéticos e satélites de interferência.

Contudo, os analistas acreditam que a China está limitada estrategicamente ou monetariamente, para realizar uma missão de exploração lunar, por exemplo.

Apesar da dificuldade, a China deixa claro que está entrando no grupo de elite das potências espaciais, elevando sua influência externa.

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Segundo os analistas, a situação financeira dos países não é a melhor forma de medir suas capacidades, que devem ser medidas através da eficiência. Para alcançar uma eficiência ideal, a China permite a inclusão de um número diversificado de empresas espaciais privadas, que, além do capital privado, também conta com o apoio do governo, o que oferece uma grande vantagem no mercado internacional, informa The Washington Post.

Com relação à possibilidade de a China alcançar e ultrapassar os EUA na corrida espacial, pode-se dizer que hoje a China possui uma vantagem considerável em relação aos EUA, já que os norte-americanos voam através de rotas previsíveis e altamente vulneráveis a ataques.

Apesar da limitada cooperação entre EUA e China, o gigante asiático paneja completar a construção de uma estação espacial até 2022 e convidar outros países para conduzir experimentos nela.

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