John William King, de 44 anos, é um dos três criminosos responsáveis por um dos crimes de racismo mais assustadores da história recente dos EUA, a morte do homem negro James Byrd Jr., que foi amarrado a um veículo e arrastado pelas ruas da cidade de Jasper até não aguentar mais, em junho de 1998. Condenado à pena de morte, ele deverá ser executado por injeção letal às 18h de hoje, horário local, na penitenciária de Huntsville, Texas, mas entrou com um pedido junto à Suprema Corte para suspender o evento.
De acordo com informações dadas por Berry em seu depoimento, no dia do assassinato, os três supremacistas estavam bebendo e viajando em uma picape Ford de 1982 quando decidiram pegar Byrd, que estava pedindo carona, e o levar para uma remota estrada rural. Lá, o passageiro foi submetido a uma brutal sessão de espancamento antes de ser amarrado pelos tornozelos ao carro e arrastado por mais de três quilômetros.
Segundo especialistas, a vítima foi decapitada quando se chocou com um tubo de drenagem de concreto pelo caminho. Seu corpo desmembrado foi encontrado perto de uma igreja da cidade, quase no limite entre o Texas e Louisiana.
Esse terrível crime aterrorizou a população norte-americana durante anos, e, em outubro de 2009, o nome de Byrd serviu de inspiração para a assinatura de uma lei, pelo então presidente Barack Obama, contra crimes de ódio nos Estados Unidos.