As declarações do líder turco coincidem com o Dia da Memória do Genocídio Armênio, marcado anualmente no dia 24 de abril.
"Lembro-me com respeito dos armênios otomanos que perderam suas vidas sob duras condições da 1ª Guerra Mundial e ofereço minhas sinceras condolências aos netos… Desejo a misericórdia de Allah a outros cidadãos otomanos, que também morreram por causa de epidemias e migrações como atos de sedição liderados por gangues e grupos armados que aumentaram como resultado do enfraquecimento da autoridade estatal”, disse Erdogan, conforme citado pelo gabinete do presidente.
"Eu gostaria especialmente de salientar que a paz, a segurança e a felicidade da comunidade armênia em nosso país são de especial importância para nós. Nos posicionaremos contra aqueles que permitem que até mesmo um único cidadão nosso armênio seja alienado ou excluído". Erdogan enfatizou.
A Armênia e a Turquia têm relações tensas devido às suas discordâncias quanto ao chamado "genocídio armênio". A Armênia argumenta que cerca de 1,2 milhão de pessoas foram mortas ou morreram de fome pelo Império Otomano durante a 1ª Guerra Mundial, acusação que a Turquia tem repetidamente negado.