Os supostos ataques às linhas de energia e aos transformadores da usina hidrelétrica de Guri levaram a maior parte do país à escuridão, interrompendo o fornecimento de alimentos, água potável, combustível e remédios.
O governo da Venezuela identificou um total de 19 pessoas responsáveis por 45 "ataques menores" à rede elétrica, incluindo a sabotagem direta da infraestrutura e a criação de incêndios florestais com o objetivo de danificar linhas de energia, disse Rodriguez em uma entrevista coletiva nesta segunda-feira (24).
"Este foi o ataque mais brutal e criminoso contra uma população", disse Rodriguez. "O governo de Maduro está enfrentando terroristas e os derrotando".
A Venezuela também buscará assistência da Interpol para encontrar outros suspeitos que estariam na Colômbia, na Espanha e nos EUA, acrescentou o ministro.
O líder da oposição, Juan Guaidó, utilizou a falta de energia para fins de agitação pública e derrubar o presidente legítimo venezuelano, Nicolás Maduro. O governo da Venezuela culpou a oposição e os EUA pelo ataque à hidrelétrica.
Os EUA e seus aliados reconhecem Guaidó como o presidente interino da Venezuela, enquanto Rússia, China, Turquia e vários outros países continuam a reconhecer Maduro como o líder legítimo do país.