Segundo relatos, o diretor do WikiLeaks há alguns meses encontrou no Twitter uma conta que estava oferecendo publicamente documentos privados sobre Assange e entrou em contato com o autor desse perfil. Era um cidadão espanhol, que se identificou como "Pepe" e que assegurou que possuía uma vasta gama ficheiros de áudio, vídeos e outros "documentos sensíveis" relacionados com Assange.
O Equador gravou conversas privadas de Assange na embaixada. Isso incluía reuniões com médicos e advogados
Entre os exemplos oferecidos havia capturas de tela das câmeras de segurança dentro da embaixada do Equador com Assange, bem como fotografias de passaportes e outros documentos, incluindo um papel escrito pelos advogados de Assange e áudios do ativista. Sob supervisão dos policiais, foi realizada uma segunda reunião entre o diretor do WikiLeaks e os alegados extorsionistas, que foi gravada com microfones, tendo Pepe levado um parceiro, onde eles sublinharam que "há muitos meios de comunicação interessados no material" que tinham.
Este é um site de notícias que foi criado em novembro de 2018. O seu director é Pepe Martín. A mídia informou que um grupo de espanhóis tinha à sua disposição vídeo e documentos pessoais de Assange, que eles estavam dispostos a não publicar por US$ 3,3 milhões (R$ 13 milhões).
Advogados do fundador do WikiLeaks entraram com uma ação judicial contra o grupo de espanhóis, bem como contra funcionários da Embaixada do Equador em Londres e o Ministério das Relações Exteriores do Equador por "extorsão", informou a agência AFP, citando uma fonte da equipe de defesa de Assange.
Os Estados Unidos acusam Assange de conspirar com a ex-soldada do Exército dos EUA, Chelsea Manning, e ajudá-la a invadir um computador secreto do governo americano, além de vazar dados relacionados às atividades dos Estados Unidos no Afeganistão e no Iraque, ao centro de detenção de Guantánamo e a diplomatas dos EUA. Em 2016, o WikiLeaks publicou e-mails comprometedores do Comitê Nacional Democrata, o órgão regulador formal do Partido Democrata, antes da eleição presidencial dos EUA em 2016, na qual Clinton estava concorrendo como candidata democrata.