"Libertem Assange — ou vão pagar", diz uma publicação no portal Anonews. A publicação indica que o fundador do Wikileaks é nomeado anualmente para o Prémio Nobel da Paz desde 2010 e que o seu caso tem atraído a atenção dos meios de comunicação internacionais.
"Ele é amado por pessoas em todo o mundo, especialmente por aqueles que são suficientemente inteligentes para ver através da propaganda que justifica a política externa dos EUA e seus aliados", diz a publicação.
Assange foi detido com base em um mandado emitido em 2012 por não ter comparecido num tribunal britânico. Contra ele também foram emitidos mantados de detenção pela Suécia (onde é acusado de estupro) e pelos EUA (acusado de conluio com um militar aposentado e publicação de documentos oficiais roubados).
Assange vivia na embaixada do Equador em Londres desde 2012, onde recebeu asilo. O fundador do WikiLeaks tentou desta forma evitar a extradição para a Suécia. A principal preocupação de Assange era que a Suécia o deportasse para os EUA, onde enfrentaria até 35 anos de prisão ou a pena de morte por publicar documentos secretos do Departamento de Estado. Ele rejeitou as acusações de estupro, chamando-as de politicamente motivadas.