Metrô de Caracas fecha parcialmente em meio a tentativa de golpe na Venezuela

O Metrô de Caracas informou nesta terça-feira que suspendeu a operação de três de suas quatro linhas por razões de segurança até novo aviso em meio à tentativa de golpe na Venezuela.
Sputnik

"Informamos nossos usuários que, por razões de segurança, três linhas do sistema de metrô de Caracas param de atender até instruções adicionais. Pedimos desculpas pelo inconveniente causado", disse o metrô no Twitter.

No começo do dia, o líder da oposição, Juan Guaidó pediu que civis e forças armadas venezuelanas saíssem às ruas para ajudar a depor o presidente Nicolás Maduro. Guaidó acrescentou que os militares que o apoiavam poderiam esperar que o povo os apoiasse. O ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino Lopez, disse em resposta que as forças armadas do país "apóiam firmemente a constituição nacional e autoridades legítimas".

Exército da Venezuela expressa apoio a Nicolás Maduro
Protestos em larga escala contra Maduro começaram na Venezuela em 21 de janeiro, logo depois da posse por um novo mandato. Guaidó proclamou-se líder interino do país. Vários países ocidentais, incluindo os Estados Unidos, apoiaram sua reivindicação. Maduro, por sua vez, acusou os Estados Unidos de tentarem orquestrar um golpe para instalar Guaidó e assumir os recursos naturais da Venezuela.

Rússia, China, Cuba, Bolívia, Turquia e vários outros países expressaram seu apoio a Maduro como o único presidente legítimo da Venezuela.

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