O anúncio foi feito pelo ministro da Defesa das Forças Armadas Nacionais da República Bolivariana da Venezuela, através de sua conta no Twitter.
"O Exército Bolivariano apoia firmemente a Constituição e o poder legítimo. Todas as unidades militares colocadas em oito distritos relatam uma situação normal nos estados-maiores e nas bases, todos seguem seus comandantes."
"Os líderes pseudopolíticos, que lideram esse movimento subversivo, usaram os militares e a polícia armada para criar pânico e terror", escreveu López, prometendo que o exército "se manterá firme defendendo a ordem e paz na república".
Nessa conexão, o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, John Bolton, afirmou que os militares venezuelanos devem, ao contrário, apoiar a Assembleia Nacional.
Em particular, o político americano escreveu na sua conta do Twitter que as Forças Armadas da Venezuela "devem proteger a Constituição e o povo venezuelano". "Devem apoiar a Assembleia Nacional e as instituições legais contra a usurpação da democracia."
Na manhã de hoje (30), o líder da oposição venezuelana Juan Guaidó divulgou no Twitter um vídeo, apelando aos soldados da Venezuela, bem como aos cidadãos, para saírem às ruas de Caracas a fim de assegurar a "cessação definitiva da usurpação" do presidente do país, Nicolás Maduro.
Washington apoiou totalmente o líder da oposição Juan Guaidó, que se declarou presidente interino da Venezuela em janeiro, e colocou o país sob duras sanções econômicas. Os movimentos, porém, não têm sido suficientes para derrubar Nicolás Maduro como chefe de Estado venezuelano.