O registro anual, encomendado pelo Congresso dos EUA, mostrou uma queda significativa em relação aos quase 800 civis mortos em 2017, em parte porque o ritmo das operações contra o grupo extremista Daesh, também conhecido como Estado Islâmico, diminuiu significativamente tanto no Iraque como na Síria. As baixas admitidas pelo Pentágono dizem respeito a operações realizadas nesses dois países, no Afeganistão e na Somália.
Segundo a comandante Candice Tresch, porta-voz do Pentágono, essa é a primeira vez em que o relatório de baixas causadas por operações dos EUA no exterior é divulgado integralmente, sem partes secretas, inacessíveis.
"Embora as baixas civis sejam uma parte trágica e inevitável da guerra, nenhuma força na história está mais comprometida em limitar os danos aos civis do que os militares norte-americanos, que rotineiramente aplicam padrões mais protetores aos civis do que o exigido pela Lei dos Conflitos Armados". disse ela, citada pela Reuters.
Em março, o presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva que revogou uma política adotada em 2016 por Barack Obama que exigia que as autoridades de inteligência dos Estados Unidos relatassem mortes de civis em ataques de drones fora de zonas de guerra ativas.