O novo caça F-35, produzido pela Lockheed Martin, é parte de um programa dos EUA que custou ao país o valor considerável de US$ 1,5 trilhões (R$ 5,9 trilhões). Contudo, mesmo depois de o país gastar esta soma exorbitante para ter um caça de última geração, os pilotos preferem seu antecessor, o F-22 Raptor.
Uma das consideráveis vantagens do F-22 Raptor é sua capacidade de transportar mais mísseis ar-ar que o F-35, além de ser uma aeronave mais veloz, já que possui dois motores, enquanto o F-35 possui apenas um. Sendo assim, o F-22 pode voar à velocidade Mach 2 (duas vezes a velocidade do som), enquanto que F-35 voa apenas a Mach 1.6.
Ambos possuem armas com alcance ilimitado, ainda que o sistema de radar do F-22 esteja agora um pouco desatualizado, segundo especialistas.
"O F-22, por outro lado, é um caça norte-americano que supera todas as dificuldades. Totalmente furtivo, com capacidade de cruzeiro superior (pode voar a velocidades supersônicas sem utilizar pós-combustão), extremamente ágil, capaz de transportar até seis mísseis, é uma fera", escreveu o engenheiro espacial Alex Cucos.
Chris Morehouse, engenheiro espacial da Força Aérea dos EUA, afirmou que "[…] o F-22A Raptor é o melhor de todos naquilo que faz: caçar e eliminar outras aeronaves."
Já Rishikesh Patil, especialista militar, afirmou que "o F-22 é o mais competente, além de ser um caça furtivo projetado para alcançar a superioridade aérea nos céus."
Entretanto, os EUA afirmam que as aeronaves são completamente diferentes e possuem propósitos diferentes. O F-35 foi projetado para combate ar-terra, provocando grandes explosões, enquanto que o F-22 tem como objetivo o combate aéreo.