Sanções dos EUA não impedirão desenvolvimento de Cuba, diz presidente cubano

A decisão de Washington de aplicar sanções de amplo alcance contra Cuba, incluindo a ativação da Lei Helms-Burton, não impedirá o desenvolvimento econômico de Cuba, disse sexta-feira o presidente cubano, Miguel Diaz-Canel Bermudez.
Sputnik

Na quinta-feira (2), a lei Helms-Burton de 1996 dos EUA, antes parcialmente suspensa, entrou em vigor. A lei permite que cubano-americanos e outros cidadãos norte-americanos levem ações aos tribunais dos EUA contra empresas que operam em propriedades do governo de Cuba, incluindo empresas europeias, apropriadas durante a revolução de 1959.

"O objetivo da Lei Helms-Burton é sufocar economicamente e impossibilitar o desenvolvimento econômico de Cuba, atacar a soberania de países terceiros e destruir a Revolução Cubana. A aplicação da Lei Helms-Burton não irá deter a marcha dos cubanos", escreveu Diaz-Canel em sua conta oficial no Twitter.

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A União Europeia e o Canadá já condenaram os Estados Unidos pela decisão de aplicar sanções sobre Cuba e anunciaram sua intenção de proteger os interesses das empresas segundo as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC).

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