A resolução em questão vem sendo processada pela administração Trump já há algum tempo, mas poucos detalhes foram divulgados à imprensa sobre seu conteúdo.
Segundo fonte anônima, que vazou a informação para o jornal Hayom, o documento será assinado por três partes - Israel, a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e o movimento Hamas.
Além disso, os assentamentos israelenses permanecerão sob o controle de Tel Aviv com a adição de vários outros territórios, que não foram especificados.
Tanto Israel quanto a Nova Palestina compartilharão Jerusalém como capital, enquanto o status quo em lidar com os locais sagrados na cidade permanecerá em seu Estado atual.
O suposto acordo americano afirma que a população árabe de Jerusalém irá alegadamente se tornar cidadãos de pleno direito da Nova Palestina, em oposição ao sistema existente de documentos de residência permanente, que pode ser invalidado se uma pessoa deixar a cidade por um longo período de tempo.
O alegado acordo americano sugere que a Nova Palestina não terá nenhum exército, sendo a polícia a única força, armada com armas de pequeno porte, além de exigir que os militantes do Hamas entregue suas armas, e que libertem, assim como Israel, seus prisioneiros de guerra um ano após as eleições do novo Estado.
A mídia escreve que a resolução da Casa Branca alegadamente sugerirá para dividir os investimentos de 30 bilhões de dólares necessários para projetos nacionais na Nova Palestina durante os primeiros cinco anos entre EUA, UE e Estados do Golfo, com estes últimos pagando 70% do mesmo, já que eles serão supostamente os principais beneficiários do acordo.
Um alto funcionário anônimo da Casa Branca se recusou a confirmar a autenticidade do documento do jornal Hayom, chamando-o de "especulativo" e "impreciso".
O jornal indica que muitos dos pontos do documento ressoam com declarações do conselheiro de Trump para o Oriente Médio, Jared Kushner, enquanto, ao mesmo tempo, contradiz alguns dos vazamentos anteriores, que também não foram confirmados por funcionários dos EUA.
O "negócio do século" supostamente sugere uma solução para o conflito entre palestinos e israelenses, que começou com a criação do Estado judaico em 1948. Embora nenhuma guerra contra Israel esteja sendo travada neste momento, o Estado judaico relata regularmente ataques de mísseis do Hamas vindos do território da Faixa de Gaza.