Durante coletiva de imprensa, Yuri Borisov, respondendo à pergunta se Moscou planeja aumentar o número de especialistas militares na Venezuela, disse que "nem sequer pensamos nisso".
A Venezuela está enfrentando crise política, que foi agravada no dia 23 de janeiro com a autoproclamação de Juan Guaidó como presidente interino do país. O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, que assumiu segundo mandato em 10 de janeiro após eleição legítima, considerou a declaração de Guaidó uma tentativa de golpe de Estado e culpou os EUA por orquestrá-la.
Rússia, China, Cuba, Bolívia, Irã, Turquia e outros países apoiam o governo de Maduro. Moscou descreveu o "status presidencial" de Guaidó como inexistente. Do outro lado, União Europeia, EUA e grande parte dos países latino-americanos, incluindo o Brasil, prestam apoio a Guaidó.