Notícias do Brasil

Após perder imunidade, deputado venezuelano vai para a embaixada italiana em Caracas

A Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela removeu a imunidade parlamentar de 7 deputados da oposição que participaram da recente tentativa de golpe liderada pelo líder opositor e autoproclamado presidente interino Juan Guaidó.
Sputnik

O deputados e deputadas que tiveram suas imunidades parlamentares removidas foram Edgar Jose Zambrano, Luis Florido, Henry Ramos Allup, Richard Blanco, Marianela Lopez, Simon Calzadilla e Americo de Grazia.

A promotoria os acusa de alta traição, conspiração pública para a violação da lei, incitação de levante civil e usurpação de poder, entre outros crimes.

De acordo com a agência Reuters, America de Grazia entrou nesta quinta-feira (9) na embaixada da Itália localizada na capital venezuelana, Caracas. A informação foi apurada pela Reuters com familiares do deputado, que utilizou o Twtter para agradecer a Itália e atacar o governo venezuelano.

Desde então, Guaidó fez um tour por diversos países vizinhos em busca apoio, entre eles, Colômbia, Argentina e Brasil. Os Estados Unidos também têm mantido apoio a Guaidó, assim como seus aliados.

Rússia não planeja aumentar número de especialistas militares na Venezuela
China, Rússia, Turquia e Irã, além de diversos países africanos, estão entre as nações que mantiveram o apoio ao presidente Nicolás Maduro como legitimamente eleito. Maduro assumiu seu segundo mandato em janeiro, tendo sido reeleito no ano anterior.

Em 30 de abril, Guaidó liderou uma tentativa de golpe contra Maduro, pedindo que militares retirassem seu apoio ao presidente venezuelano e tomassem posição para derrubá-lo. A tentativa fracassou e oficiais das Forças Armadas venezuelanas foram a público para reiterar lealdade ao governo.

A tensão política, no entanto, segue na Venezuela, que vive grave crise econômica e tem ativos bloqueados em bancos estrangeiros devido às sanções econômicas aplicadas pelos Estados Unidos com o objetivo de desestabilizar o governo de Maduro.

Comentar