Irã alerta que frota dos EUA pode ser destruída por um único míssil, segundo relatos

Anteriormente, o Pentágono confirmou que um grupo aeronaval, liderado pelo porta-aviões USS Abraham Lincoln, chegou à área de operações da 5ª Frota dos EUA no Oriente Médio, com John Bolton deixando uma "mensagem clara" para o Irã não atacar os interesses dos EUA na região.
Sputnik

O aiatolá Yousef Tabatabai-Nejad, alto clérigo iraniano, reprovou a implantação do grupo norte-americano no Oriente Médio, sugerindo que a frota poderia ser destruída facilmente em uma eventual guerra.

"A frota de bilhões de dólares deles pode ser facilmente destruída com um único míssil", afirmou Tabatabai-Nejad, conforme a Reuters, citando a mídia local.

A porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA, comandante Rebecca Rebarich, afirmou à Sputnik que o USS Abraham Lincoln havia chegado a área de operações da Marinha norte-americana no Oriente Médio após a chegada à região de bombardeiros B-52, que possuem capacidade nuclear.

A chegada da força norte-americana ocorre depois de repetidas advertências de John Bolton e do secretário de Estado de que os EUA retaliariam por qualquer ataque iraniano contra os EUA ou seus aliados com uma "força implacável".

Pentágono confirma chegada do porta-aviões USS Abraham Lincoln ao Oriente Médio
Na quarta-feira (8), o chefe do Comando Central dos EUA, general Frank McKenzie, definiu o Irã e suas "ambições malignas" como a maior ameaça à região de sua responsabilidade e ao mundo, declarando ainda que "se uma luta tiver que acontecer...não será uma luta justa".

O Irã desvalorizou a chegada do grupo de porta-aviões como uma tentativa "inútil" de travar uma "guerra psicológica contra o Irã".

Anteriormente, responsáveis norte-americanos informaram à CNN que o Irã supostamente estaria transportando mísseis balísticos de curto alcance por mar no golfo Pérsico antes da chegada das embarcações dos EUA.

O Irã é conhecido por ter um grande arsenal de mísseis convencionais de curto, médio e longo alcance de fabricação própria, além de mísseis balísticos de cruzeiro de longo alcance.

Os EUA, a Europa, a Arábia Saudita e Israel consideram essas armas uma grande ameaça à segurança na região. Entretanto, Teerã afirma que os mísseis são elementos dissuasores “inegociáveis” necessários para sua segurança.

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