Autoridades dos EUA cortam água na embaixada venezuelana com ativistas pró-Maduro

As autoridades americanas desligaram a água na embaixada da Venezuela em Washington, onde há mais de um mês permanecem ativistas apoiadores do presidente Nicolás Maduro, comunicou uma líder do grupo de ativistas, Medea Benjamin, em seu Twitter.
Sputnik

"Agora o governo dos EUA desligou a água na embaixada venezuelana para nos expulsar. Não há luz, não há água, não há comida. É assim que o Big Brother tenta esmagar outros países também. Permanecemos firmes", escreveu a ativista.

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Em meados desta semana, no prédio foi cortada a luz, mas o único banheiro usado pelo grupo de ativistas ainda funcionava.

Os diplomatas venezuelanos abandonaram a embaixada no final de abril por exigência do Departamento de Estado. Um grupo de ativistas americanos apoiadores de Nicolás Maduro permanece no prédio há mais de um mês. No exterior estão apoiadores da oposição, que se revezam dia e noite exigindo a saída dos ativistas do prédio da missão diplomática.

O presidente venezuelano agradeceu aos ativistas americanos, expressando "profunda admiração" pela proteção da embaixada.

No final de abril, a oposição venezuelana realizou uma tentativa de golpe do Estado. Juan Guaidó e seus apoiadores se juntaram em Caracas ao lado da base militar La Carlota, apelando para que o povo e o exército derrubassem o presidente Nicolás Maduro.

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O chefe de Estado do país e o ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, afirmaram que as Forças Armadas da Venezuela continuam sendo completamente leais às autoridades legítimas.

A Venezuela tem enfrentado uma forte crise política, com o líder da oposição, Juan Guaidó, proclamando-se presidente interino do país em 23 de janeiro. A medida foi reconhecida pelo Brasil, Estados Unidos e por mais de 50 outras nações, enquanto Maduro a rotulou como uma tentativa de golpe arquitetada pelos Estados Unidos.

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