Caças F-35 ganharão mísseis supersônicos 'destruidores' de defesa antiaérea inimiga

Caças F-35A Lightning II e F-35C Lightning II receberão mísseis supersônicos AARGM-ER (Mísseis Guiados Avançados de Antirradiação com Alcance Estendido, em português) projetados para destruir radar de defesa antiaérea inimigo.
Sputnik

Segundo relata o portal The Drive, AARGM-ER (AGM-88G) é baseado no AGM-88E. De acordo com o gerente do programa correspondente do Departamento Principal de Armamentos da Marinha dos EUA, Matthew Commerford, citado pelo portal, AGM-88G fornece, em comparação com o AGM-88E, "a mesma taxa de mortalidade, mas em dimensões menores".

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Destaca-se que o novo míssil receberá um sistema de orientação e controle, e será distinguido por um compartimento de combate modular e uma ogiva compacta criada com uso da tecnologia LEO (Artilharia de Letalidade Reforçada, em tradução livre). O míssil será instalado no compartimento interno dos F-35A Lightning II e F-35C Lightning II.

Os testes de voo do AGM-88G estão previstos para 2021. O F-35A Lightning II e o F-35C Lightning II começarão a receber um míssil produzido em massa a partir de 2025. O contrato, concluído em março pela Força Aérea e pela empresa norte-americana Northrop Grumman, é estimado em US$ 322,5 milhões (R$ 1,27 bilhão).

De acordo com o portal, as características do AGM-88G não foram divulgadas, mas sabe-se que o AGM-88E voa a uma distância de mais de 130 quilômetros, atingindo velocidade aproximada a 2 Mach (2.450 quilômetros por hora) quando se aproxima do alvo.

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No âmbito do programa Lockheed Martin F-35 Lightning II foram criados três modelos de aviões- F-35A (destinados à Força Aérea dos EUA), bem como os F-35B e F-35C (para a Marinha).

O programa resultou ser o mais caro ao longo da história de produção de armamento: os EUA gastaram quase US$ 1,5 trilhão de dólares, enquanto os caças foram introduzidos ao serviço sete anos mais tarde do previsto.

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