"Eu não descarto que se faça uma oferta (para Maduro), uma oferta séria. Mas tem que ser feita a partir de países como China, Rússia, eu adicionaria esses países", disse ela em Bogotá, na Colômbia, sem dar muitos detalhes de suas ideias para acabar com a crise em seu país.
"Você não pode oferecer totalmente uma saída vitoriosa a ele porque há crimes, há o uso do dinheiro dos venezuelanos, esses atos de corrupção, tráfico de drogas", acusou a ex-promotora. "A Venezuela é um covil de delinquentes (…), não há um estado normal", acrescentou.
Pressionado por forças internacionais reunidas em torno dos Estados Unidos, o governo de Nicolás Maduro foi vítima de uma tentativa de golpe no final do mês passado, por parte do líder opositor e autoproclamado presidente interino Juan Guaidó. Embora vários países tenham optado por apoiar Guaidó e defender de maneira mais firme uma transição de poder na Venezuela, Maduro segue governando o país com o apoio de uma parte considerável da população e de países como China, Rússia e Cuba.