Profecia apocalíptica: rabinos encontram previsões sombrias do confronto entre EUA e Irã

Em uma coletânea de escrituras bíblicas de 800 anos, intitulada Yalkut Shimoni, o rabino Winston descobriu um conflito que poderia "destruir o mundo inteiro", semelhante ao atual impasse entre o Irã, de um lado, e os EUA, Israel e a Arábia Saudita, do outro.
Sputnik

Segundo informa o jornal Breaking Israel News, o líder religioso disse que existem "antigos conflitos que se aproximam do círculo completo" e apontou que a noção de que o Irã é arqui-inimigo de Israel e dos EUA era inimaginável apenas algumas décadas atrás.

"Só recentemente é que a descrição de Yalkut Shimoni da Pérsia como um inimigo do mundo se tornou relevante […] Várias das profecias falam sobre o Irã, ou Pérsia, como um jogador importante no 'fim dos dias', mas do lado errado da linha. Neste momento, estamos tendo visões ocasionais do que será uma coisa muito importante", explicou.

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O rabino Ken Spiro concorda com as declarações de seu colega a respeito da profecia e explica a ligação entre os eventos atuais no Oriente Médio e os textos antigos.

"Em cenários de 'fim dos dias', há dois caminhos paralelos para Gog e Magog: o mundo unido contra Israel, e outro em que Ishmael [Islã] e Esav [Ocidente] lutam entre si. Sempre me perguntei como poderiam ser as duas coisas e agora percebo que é realmente o que está acontecendo hoje", disse.

A publicação escreve que Yitzchok menciona a revelação do rei Messias e de nações que se provocam mutuamente, ou seja, o rei da Pérsia lutando contra o rei da Arábia, que vai para Edom (o Ocidente), observando que nesta profecia o líder persa "destruirá o mundo inteiro".

Anteriormente, o rabino Mendel Kessin descreveu a vitória de Trump na eleição presidencial como "um milagre revelado" e referiu-se a ele como o "reparador do Ocidente".

As tensões entre o Irã e os EUA aumentaram desde que Donald Trump assumiu o cargo na Casa Branca, e se agravaram ainda mais depois que Washington se retirou do acordo nuclear com o Irã, reinstituiu sanções contra o país árabe e classificou o Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica do Irã (IRGC) como organização terrorista, enviando forças militares suplementares para a região.

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